Antonella Rossi, 58 anos, e Susanna Foppoli, 36, são mãe e filha italianas. Cresceram em Tirano, pequena vila nos Alpes, no norte da Itália, muito perto da Suíça e do famoso Lago de Como. Depois de dez anos longe uma da outra, já que Antonella geria uma empresa espanhola de alojamento local e Susanna se formava em Filosofia e Design, reencontraram-se em Lisboa.
O sonho de ambas era terem um projeto comum e foi assim que nasceu a Tiramisusi. Trata-se de um projeto, com muitos mais anos do que aqueles escritos no papel. Nasceu em Itália, com a presença constante de um tiramisú à mesa.
“Nunca desisti de procurar os sabores de infância e de casa. Quando estive em Londres, continuei a fazer este tradicional doce italiano, mas ninguém o faz tão bem como a minha mãe. Para nós, comer tiramisú é uma recordação, um sentimento, uma viagem à Itália, que nunca falha o objetivo de nos ‘puxar para cima’, sendo este o significado literal da palavra ‘tira-mi-sú’“, começa por contar à NiP, Susanna.
O objetivo é trazer às mesas portuguesas receitas que respeitem a tradição e que transportam todos para Itália logo na primeira garfada. “Apresentamos receitas simples e clássicas, usando apenas produtos italianos, misturados com ingredientes locais, sempre que possível, pensando na sustentabilidade, ao mesmo tempo que celebramos a fusão de culturas e histórias. Conhecer e dar a conhecer, apoiando e adotando a riqueza do País que nos acolheu”, defendem.
O projeto começou a ser pensado em 2021, em plena pandemia de Covid-19. O lançamento aconteceu em julho desse mesmo ano, em Lisboa. Quando consideraram transformar este hobby num negócio rentável, Antonella, a mãe, questionou tudo o que sabia, pesquisou e experimentou tudo.
Decidiram respeitar a definição de “caseiro”. Assim, tratam da confeção dos biscoitos, essência da sobremesa, controlando o sabor e a textura. A escolha da farinha, o cacau e o café também foi muito importante.
“O tiramisú é uma sobremesa que evolui ao longo das horas e os ingredientes devem funcionam em sinergia. Para nós, é importante que o gosto do café se sinta, mesmo depois de horas em que os biscoitos encharcados estivessem em contacto com o creme, sem se sobrepôr aos demais sabores”, explicam.
Três anos mais tarde, depois de um restaurante “suplicar” por ter este tiramisú no seu menu e inúmeros pedidos de encomendas por responder — no dia 9 de julho, a Tiramisusi chegou ao Porto, sob encomenda, como sempre funcionou.
A Unya, empresa de logística, é o parceiro de entrega no Porto. O processo é simples. Basta fazer a encomenda online, os produtos são armazenados na Unya, podem ser entregues ao domicílio ou levantados no número 655 da Rua de Faria Guimarães.
As entregas são feitas diariamente e no site. Pode escolher entre dois intervalos de horários, manhã e tarde, com até três horas de antecedência. Pode ainda entrar em contacto pelo Instagram do projeto ou pelo número 936 819 028 e indicar qualquer preferência específica no horário.
Apesar do tiramisú ser o protagonista do projeto, no Porto, Antonella e Susanna também disponibilizam duas opções de congelados: lasanha à bolonhesa e cannelloni de ricota e espinafres.
As refeições congeladas podem ser cozinhadas no forno sem descongelar. O tiramisú é para descongelar por volta de quatro horas no frigorífico e 15 minutos fora, antes de consumir. Se possível, a dupla aconselha descongelar no frigorífico durante a noite para o dia seguinte, para que fique “mesmo fofo e cremoso”.
No caso dos congelados, é possível encomendar com antecedência e ter sempre alguns prontos para cada ocasião. Os produtos estão disponíveis em diferentes formatos, para que possa prová-los sozinho ou com amigos e a família. Até 15 de setembro, domingo, a Tiramisusi do Porto tem descontos de lançamento.
O tiramisú mono (para uma pessoa) custa 5,20€. O piccolo (para duas pessoas) é de 10,40€. Já o médio, para quatro a seis pessoas, é 22€. As refeições congeladas custam 12€.
