Vem aí mais uma Campanha de Recolha de Alimentos do Banco Alimentar Contra a Fome do Porto. Desta vez, a recolha será feita no fim de semana de 26 e 27 de novembro e passará por mais de 300 super e hipermercados do distrito.
Esta, que é a 54.ª edição da campanha, tem como objetivo apelar à solidariedade de todos e sensibilizar os portuenses para a importância da doação de bens alimentares. Numa altura em que a inflação tem aumentado, também os pedidos de ajuda sobem, o que não acontece com as doações, que têm tendência para diminuir. Por isso, o Banco Alimentar reforça o apelo.
Para esta campanha, a entidade pede a doação de bens alimentares que não sejam perecíveis, como massas, arroz, leite, óleo, azeite, conservas, farinhas ou açúcar. Quem quiser, pode também ajudar esta causa como voluntário, apoiando assim tanto na recolha como na distribuição dos alimentos. Para isso, basta inscrever-se no site do Banco Alimentar.
“O contexto atual é mais preocupante do que aquele que se viveu durante a pandemia e todos os dias nos chegam cada vez mais pedidos de ajuda, mas o fenómeno da inflação nos bens alimentares, que é superior à inflação geral, leva a que as quantidades doadas sejam inferiores. Contamos, por isso, e tal como até aqui, com a ajuda e espírito solidário da comunidade para continuar a apoiar a população mais carenciada, para que as pessoas e as famílias possam continuar a sorrir”, diz, em comunicado, a presidente do Banco Alimentar Contra a Fome do Porto, Bárbara Barros, acrescentando: “Esta campanha surge numa ocasião muito difícil, em que os preços dos bens de consumo e de primeira necessidade estão cada vez mais altos, mas isso não nos pode impedir de olhar para o lado e perceber que temos todos de ser solidários uns com os outros e que há sempre alguém que precisa de ajuda”.
No final desta campanha, os produtos recolhidos serão distribuídos por mais de 300 instituições apoiadas pela organização, e que, por sua vez, ajudam mais de 58 mil pessoas. Na última campanha, realizada em maio, foram angariadas 300 toneladas de alimentos com o apoio de três mil voluntários.