Durante muitos anos, os cientistas têm estudado a relação entre a comida e as nossas emoções. Afinal de contas, sempre que nos reunimos à volta de uma mesa, o nosso humor melhora, ficamos mais felizes e conseguimos recuar até à nossa infância. O conceito da Di Kitchen tem por base esta sensação de bem-estar que a comida nos proporciona, daí que o seu objetivo seja confecionar a chamada “comfort food”.
Com a correria do dia a dia, juntar a família inteira ou o grupo de amigos pode ser uma tarefa bem complicada. Mas uma coisa é certa: quando se trata de comida acompanhada por um bom prato e uma sobremesa no final, não há como recusar. É aqui que entra a Di Kitchen.
“A paixão pela comida esteve sempre presente ao longo da minha vida, mas o que mais contribuiu para reforçá-la foi a minha família. Do lado da minha mãe, a família é gigante, com o pai já não é assim, todavia, apercebemo-nos que era através da comida que nos juntávamos. Vinham primos, tios, de Espanha, Holanda, dos Estados Unidos da América e cada um trazia um prato diferente. Era giro porque nessa mesa acontecia de tudo, discussões, diversão, entre outros. Mas o melhor era a troca de experiências, a comida era um grande elo de ligação e comunicação entre todos”, conta à New in Porto Dárcia Di Santos, 46 anos, responsável pela Di Kitchen.
Encarar a comida como uma troca de experiência e comunicação foi o que motivou Dárcia a aventurar-se pelo mundo da cozinha. Desde pequena seguiu os passos do pai, que também tinha um amor profundo pela cozinha. Recorda, como todos os sábados, bem cedo acompanhava o pai ao Mercado de Algés. Foi aí que aprendeu a comprar a melhor fruta, os legumes mais frescos, e claro, a carne e o peixe não podiam ficar de fora. A próxima paragem era mesmo a cozinha, onde desde os 15 anos, aprendeu todos os truques para fazer um corte finíssimo de carne e peixe.
Com os anos, começou a dedicar-se às vendas, mas o gosto por cozinhar e receber pessoas em casa nunca deixou de estar presente. Por incentivo dos seus próprios amigos e colegas, sentiu a necessidade de ter um espaço próprio. E assim foi. Com apenas 25 anos, arriscou e abriu o seu próprio restaurante, inicialmente, em casa da avó do marido. A ideia era receber pessoas de todos os cantos do mundo e proporcionar uma troca de experiências culturais com a comida como elo de ligação.
Mais tarde, mudou de instalações e a par com o restaurante começou a explorar a área de catering, também motivada pelos amigos e mais diversos clientes — que com os anos se transformaram em família — e confiaram em Dárcia para fazer parte dos momentos mais especiais da suas vidas. Ainda assim, a empreeendedora manteve a ideia principal de ter um pequeno espaço onde pudesse receber pessoas para trocarem experiências, não tanto o conceito tradicional de restaurante ao qual estamos habituados.
Com a pandemia, e por diversos motivos pessoais, incluindo a morte do pai, não viu outra alternativa senão fechar o restaurante. Foi neste período que as pessoas mais começaram a sentir a falta dos sabores de Dárcia, consolidando-se a ideia de “comfort food”, isto é, comida de conforto que abraça, que faz lembrar alguém, uma outra experiência do que o simples ato de comer. Dentro deste conceito é que se baseiam as muitas histórias de clientes que experimentam os serviços da Di Kitchen.
“Quando ainda tinha o meu restaurante, uma das minhas empregadas chamou por mim, pois um cliente tinha acabado de comer a chorar e tinha chamado pelo chef. Quando cheguei à mesa para tentar perceber o que se passava, ele disse-me que o meu assado tinha-o feito lembrar a comida da avó, que tinha morrido recentemente. Disse-me que sentiu que essa refeição lhe tinha servido de despedida. No dia seguinte, fui ao hotel onde estava hospedado e levei-lhe mais assado congelado para que pudesse lembrar-se da avó e da sua infância enquanto o comia”, confessa.
Assim, na Di Kitchen, cozinhar não é só doar tempo, também é sinónimo de amor. Sob este mote e, ainda no período da pandemia, as pessoas continuavam à sua procura, pois sabiam e confiavam que as condições e regras de higiene seriam compridas a rigor.
Neste cenário, Dárcia começou a explorar a “grazing food” através da elaboração de boxes, dando um aspeto mais apelativo à típica tábua de frios. Além dos frios, as tábuas (ou neste caso a box) é acompanhada por pães e patés variados, frutos secos, que combinam com uma hamornização com vinho, proporcionando uma verdadeira explosão de sabores e texturas diferentes.
Desde as mais diversas entradas, sejam rissóis, bolinhos de bacalhau ou tábuas, às refeições mais compostas, como cabrito assado, arroz de pato e salada de camarão, até àquele docinho delicioso, seja um bolo elaborado ou simples brigadeiros, o novo conceito da Di Kitchen faz tudo por si. Pode espreitar o menu disponível online e pedir mais informações através do email dibistro18@nullgmail.com ou do número 962 584 688.
Carregue na galeria para conhecer alguns dos pratos e serviços disponíveis na Di Kitchen.