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Descobrimos o espumante perfeito para celebrar o Dia dos Namorados

A centenária Casa da Passarella recuperou os ensaios de espumantes das décadas de 30 e 40. O resultado está no Fugitivo Baga.
É ideal para acompanhar uma refeição completa.

No que toca a bebidas, todos temos gostos variados. Dos tintos, aos brancos e rosés, passando por espirituosas ou espumantes, uma coisa é comum: grandes referências fazem parte de grandes acontecimentos. Pelo menos, é isso que a centenária produtora de vinhos, Casa da Passarella acredita, algo que se reflete no seu lançamento mais recente: O Fugitivo Espumante Baga.

Para perceber a história por detrás desta referência, temos de recuar até às últimas décadas do século XIX. Inserida na região do Dão e na sub-região da Serra da Estrela, as terras da Passarella viram a história ser escrita — tempos de guerras, partidas e chegadas e a curiosidade do homem que só sabia expressar-se de uma única forma: produzir vinho.

Durante anos, os vinhos desta produtora foram uma grande referência na região e no setor. Nos últimos anos, tem-se feito um esforço por voltar a colocar os “vinhos de montanha” na boca de todo o mundo.

No início do ano, a Passarella lançava uma edição limitada de três referências icónicas da marca da gama Villa Oliveira. Em simultâneo, aproveitou-se a data para assinalar o regresso d’O Fugitivo Espumante Baga.

“A gama Fugitivo resulta do conceito de liberdade de criação de vinhos que está, desde sempre, enraizada na produção e tradição da Passarella. É um aspeto que nos permite explorar o potencial das vinhas para fazer produtos melhores”, começa por explicar à NiP, Paulo Neves, enólogo com 20 anos de casa.

O espumante.

Na Casa da Passarella já existia a tradição de se fazer espumante. Entre os anos 30 e 40, passou por lá um senhor chamado Mário Pato, que deixou um extenso legado sobre o know-how de espumantes. Foi a partir desta história e apontamentos registados na produtora sobre espumantização que lhes permitiu replicar esses processos no dia de hoje.

“Sabemos que, nos dias de hoje, a tendência de consumo de espumantes é completamente diferente. Existe uma maior procura. E o consumidor já não quer espumante apenas para brindar nas festas de aniversário”, defende o especialista.

Na prática, os espumantes são considerados como um certo perfil de vinhos que merece o seu espaço próprio na mesa. Outro dos aspetos que destaca esta bebida é o facto de ser um bruto natural, isto é, não contém qualquer tipo de açúcares ou ácidos, que o torna extremamente polivalente. “Se me pedisse um vinho para conseguir fazer uma refeição completa, do início até à sobremesa, eu arriscava neste espumante, precisamente por esta polivalência”, admite.

Nesse sentido, O Fugitivo Espumante Baga foi elaborado como na época do Dr. Mário Pato, fazendo-se usufruto do método clássico e da Baga. Apresenta uma cor que faz lembrar casca de cebola, com aromas de fruta vermelha mesclado com apontamentos vegetais e notas tostadas. A segunda fermentação em garrafa (tiragem) começou em julho de 2020, onde estagiou “sur lies” durante 46 meses, procedendo-se ao seu “degórgement no-dosage”, em maio de 2024. 

“Trata-se de um espumante delicado e elegante mas, ao mesmo tempo, muito complexo na boca. Tal como se quer que um vinho de montanha seja. Os vinhos de montanha são vinhos com uma condição muito diferente quando comparada com outras referências. Primeiro porque não nos encontramos numa planície e isto submete a própria fruta a condições climatéricas, entre outras, mais extremas. São vinhos menos alcoólicos e por consequência, mais leves e elegantes”, justifica.

Esta nova referência da Casa da Passarella já se encontra à venda online e em garrafeiras de especialidade, por 45€. É ideal para assinalar o Dia dos Namorados. Se quiser seguir a sugestão do enólogo, acompanha perfeitamente um borrego na brasa.

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