Nos últimos anos as coxinhas de frango, típicas brasileiras, têm vindo a ser cada vez mais conhecidas em Portugal. Se há quem as adapte e apresente em formato grande e com um toque português na receita, são normalmente as versões pequeninas e mais fiéis ao original que acabam por conquistar quem as prova por cá.
Foi essa versão pequena, em jeito de snack prático e que não suja as mãos, que convenceu Filipa Soares a trazer a coxinha para cá. Conheceu-as quando trabalhava como diretora de um banco no Brasil e ficou fascinada com o snack, ao ponto de querer torná-lo um negócio no regresso.
“A coxinha é simples, não suja as mãos, é fácil de comer, não suja a roupa e eu adorava comer aquilo. Quando me despedi e decidi dedicar-me à área do empreendedorismo, disse que queria ter coxinhas”, diz à New in Porto a empresária de 38 anos, acrescentando: “Quero ter food trucks de coxinhas porque isto é o futuro e não existe, só que eu não sei cozinhar”.
A partir daí, começou a procurar fornecedores de forma a que pudesse trazer a receita original e de que tanto gostava, com uma massa feita com leite e não a versão portuguesa. Em pouco mais de seis meses, a Brasileirinha cresceu de uma forma que os responsáveis não estavam à espera e com uma adesão dos clientes que os surpreendeu ao início. Em menos de um ano conta já com seis food trucks cuja localização vai mudando conforme as necessidades e que fazem sucesso sobretudo em festivais.
O primeiro quiosque da Brasileirinha, que é o primeiro ponto fixo da marca, abriu no Porto a 10 de fevereiro e fica no Mercado do Bom Sucesso. Embora o conceito seja mais ou menos o mesmo das food trucks, aqui foi necessário fazer alguns ajustes ao tipo de cliente como a introdução de menus de refeição ou a opção de delivery.
“Começámos a ver que existiam muitos pedidos e potencial para pontos mais fixos, nomeadamente no centro do Porto. Andámos a estudar qual seria a melhor forma e decidimos abrir o primeiro quiosque, que é este do Mercado do Bom Sucesso, porque, além de ser um mercado com imenso potencial e em crescimento, é uma zona ótima do Porto e o nosso objetivo sempre foi ter Lisboa e Porto como pontos fixos, quer com quiosques quer com food trucks, e a partir daqui começarmos a abrir o franchising.”
A ideia passa não só por ter as coxinhas em si mas por criar um conceito de lifestyle em que, tal como acontece com outros snacks ou bebidas, as pessoas pensem na coxinha como uma forma de reunir os amigos para comer, ouvir música e passar bons momentos. É para isso que estão já a trabalhar e a pensar em novas formas de servir o snack, por exemplo, além das ações em que participa o Coxito, a mascote da marca.
Neste espaço da Brasileirinha no Mercado do Bom Sucesso — que serve um público diferente daquele a que estavam habituados, com mais trabalhadores ao almoço e clientes locais — vai então encontrar diferentes salgadinhos, que podem ser coxinha de frango, de cogumelos ou de alho-francês e ainda bolinha de queijo. São servidos em boxes de quatro unidades (3€), de oito (5€), de 20 (10€) ou de 50 (25€).
Para quem quer completar a refeição ou prefere opções mais doces, há também baby-churros, que podem ser de Nutella ou doce de leite. Neste caso, pode também pedi-los em boxes de quatro unidades (3,50€), de oito (7€), de 20 (15€) ou de 50 (30€). Pode ainda acompanhar tudo isto com bebidas como água (1,50€), refrigerantes (2€), cerveja (2€) ou vinho Pacheca (3€).
Para o futuro, a Brasileirinha está já em negociações para abrir novos quiosques em Lisboa e assinar contratos de franchising do conceito, que é um dos principais objetivos da marca.
Carregue na galeria para descobrir mais detalhes sobre este primeiro quiosque da Brasileirinha.