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Jamie Oliver andou a provar sardinha no pão e francesinha pelas ruas do Porto

O famoso chef britânico adorou os pratos nacionais. “Viva, Portugal”, gritou num vídeo partilhado nas redes sociais.
Uma agradável surpresa.

Seja nos restaurantes, nos livros ou na televisão, Jamie Oliver é um dos chefs mais célebres da atualidade. Em fevereiro do ano passado, o famoso chef foi visto em Portugal, mais precisamente na cidade do Porto, acompanhado por uma equipa de filmagens. Na altura, o motivo da visita foi mantido em segredo — até agora.

O chef partilhou um vídeo na sua página de Instagram este sábado, 18 de novembro, no qual aprecia alguns dos pratos mais conhecidos da gastronomia nacional. Enquanto explorava os cantos da cidade, provou opções como sardinha no pão, ginja servida em copos de chocolate, arroz de tomate com peixe, amêijoas à bulhão pato e, claro, a icónica francesinha.

“Com apenas 24 horas, não tive tempo para me preparar muito. Estou ansioso para ver o que o Porto tem para oferecer e que inspiração gastronómica vou encontrar”, começou por dizer, admitindo que não conhecia muito sobre o distrito. Porém, não foi preciso uma longa estadia para se tornar fã dos pratos.

Quando provou a sardinha no pão, por exemplo, não escondeu o seu entusiasmo. Afinal, Oliver já revelou que está farto “das cadeiras de restaurantes chiques” que se limitam a “montar os pratos”. Por isso, acaba muitas vezes por preferir a produção local de muitos negócios.

No roteiro gastronómico do chef, seguiu-se a ginginha, servida num copo de chocolate, que o fez gritar “Viva, Portugal!”. Já sobre a francesinha, também indispensável, não teve dúvidas. “É, sinceramente, a sanduíche mais louca que já vi”, afirmou, agradado com a combinação surpreendente.

Durante estas 24 horas, Jamie Oliver foi visto em vários locais conhecidos do Porto. É o caso da Taberna de São Pedro, a Confeitaria do Bolhão, a Pérola do Bolhão, o Café Santiago ou o Mercado de Matosinhos, por exemplo. Teve direito a salgados, doces e até a um copo de cerveja.

“Que experiência viajar e comer pelo lindo Portugal e conhecer pessoas incríveis e interessantes. A cozinha local autêntica, com os ingredientes mais frescos, deixou-me verdadeiramente impressionado. Aqui está um pequeno destaque do que fiz e algumas das coisas deliciosas que tive a sorte de experimentar”, escreveu nas redes sociais.

Do restaurante O Rápido à Loja das Tábuas

Uma das paragens do chef quando esteve no nosso País, em fevereiro, foi o restaurante O Rápido, onde jantou no dia 9. “Foi inesperado, não estávamos à espera, mas foi bastante simpático”, contou à NiT Rosa Branca, que trabalha naquele espaço há sete anos.

“Pediu os filetes de polvo com arroz do mesmo e também o polvo à bordalesa.” Ainda assim, houve mais sugestões a saírem da cozinha. “Oh Rosinha, foi só isto que o chef comeu? Não pediu mais nada?”, perguntou Rosa à cozinheira.

No entanto, não se contentou apenas com as duas sugestões de polvo. “Então pediu também uma alheira grelhada, um queijo alentejano que temos aqui que é muito bom, e o cozido à portuguesa especial, que é feito com enchidos de fumeiro”, acrescentou Rosa, revelando que Oliver foi à cozinha no final da refeição e ficou envergonhado. “Os ingleses são muito branquinhos, também não é preciso muito [para corarem].”

Na tarde seguinte, 10 de fevereiro, entrou de surpresa na Loja das Tábuas, no Largo de São Domingos. “Não sabíamos de nada. Estava de passagem e disse-nos que já conhecia os nossos artigos, mas que nunca tinha vindo à loja”, explicou à NiT Alfredo Costa, 52 anos. É responsável pelo projeto juntamente com a mulher, Raquel Gomes da Costa, 47.

“Usa tábuas na cozinha e é um chef com um estilo de cozinha mais rústico e sustentável. Identificou-se muito com o nosso projeto e com o tipo de produtos que temos disponíveis.” Apesar dos vários elogios que fez, Jamie Oliver acabou por não comprar nada, algo que os responsáveis não sobrevalorizam.

Além disso, o proprietário sabe o que o britânico usa algumas das pranchas nacionais que vende na loja. “Trabalha com tábuas de todo o mundo, até as nossas. Elogiou muito o conceito e ficou agradado com tudo o que viu.”

Na altura, o britânico já tinha explicado que um dos motivos para esta passagem foi a gravação de alguns conteúdos para a aplicação JUM, que junta receitas e várias sugestões. Ainda não se sabe se as imagens também vão fazer parte de um episódio para algum programa de televisão.

 
 
 
 
 
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