LET'S ROCKA história da Poppys começa no Brasil pelas mãos de Lucas Atanazio Vetorasso, 40, um empresário com uma década de experiência na construção de marcas e franchising no setor da alimentação. Cresceu com os pais e os irmãos a fazer jantaradas temáticas pelo menos uma vez por mês e muitas vezes havia uma especialidade que se repetia: os hambúrgeres.
A sua ideia era simples: criar uma marca de hambúrgueres que fosse ao mesmo tempo icónica e acessível, com uma identidade forte e divertida. A inspiração veio dos dinners americanos dos anos 50, mas adaptada ao ritmo moderno — mais cor, mais rapidez e preços que cabem em qualquer carteira.
O Brasil é um país onde se vive intensamente: música, praia, festas e, claro, comida que enche a alma. Foi nesse espírito que nasceu a Poppys, uma cadeia de hambúrgueres que conquistou os brasileiros com um conceito muito simples — qualidade acessível, rapidez e nada de complicações. “Queríamos criar uma marca que fosse direta, que não enchesse o cliente com discursos ou artifícios. Mas ao mesmo tempo queríamos tornar a fast food em comida de conforto e que nos fizesse lembrar a comida de casa. O que importa é o sabor. Por isso o nosso lema é ‘sem blá-blá-blá’”, explica o fundador Lucas Atanazio Vetorasso.
A marca atravessou o Atlântico e inaugurou, a 10 de julho, o primeiro restaurante em Portugal, mais concretamente no Porto. E não foi por acaso que escolheram uma rua em pleno Polo Universitário e perto do Hospital de São João.
“É um público jovem, multicultural, curioso e com energia. Acreditamos que este é o sítio perfeito para apresentar a Poppys a Portugal. Aqui, as pessoas querem comer bem, rápido e a preços que cabem no orçamento do dia a dia”, acrescenta Lucas.
Entrar no restaurante de pouco mais de 100 metros quadrados é mergulhar num ambiente que mistura referências retro — inspiradas nos diners americanos dos anos 50 — com uma estética moderna e vibrante. O vermelho e o branco dominam, há néons, elementos fotogénicos e um estilo que torna o espaço naturalmente instagramável.
O modelo é híbrido: os clientes podem fazer o pedido em quiosques digitais e seguir caminho, ou optar por ser atendidos pela equipa. A ideia é dar liberdade e praticidade, sem nunca perder o lado humano.
Se os preços acessíveis já conquistam à partida, é a variedade do menu que acaba por surpreender. O mais barato é o clássico Cheese Burger (3,90€), que pode ser pedido em menu por 5,90€ ou 7,90€, com bebida e acompanhamento.
Depois vêm as opções especiais, como o Big Poppys (5,90€) que junta cheddar, bacon, alface, tomate, cebola, picles e o hambúrguer defumado da marca, o Poppys Chicken (4,90€) feito com peito de frango frito e temperado, queijo cheddar, tomate, alface e maionese, ou o Poppys Smoke (5,30€), com o seu toque defumado, são algumas das opções. Para quem gosta de mais intensidade, há o Cheese Bacon (pão, hambúrguer, queijo cheddar e tiras de bacon crocante, 5,30€), o Xerife (uma ombinação robusta de hambúrguer, cheddar, onion rings crocantes e molho barbecue, 6,90€), o Duplo Bacon Cheddar (8,90€) ou o Poppys Glitz (7,90€).
As opções mais robustas ficam para os fãs de hambúrgueres bem compostos: o Poppys Luso (7,90€), inspirado em sabores portugueses, o Poppys Warabbits (8,90€), e o General (10,90€), um verdadeiro colosso com camadas generosas que faz jus ao nome.
Não há hambúrguer sem acompanhamento, e aqui a Poppys não desilude. Há batata frita tradicional (2,50€), batata frita com bacon e queijo (3,50€), batata rústica (2,90€), além dos sempre populares aros de cebola (3,50€), nuggets (3,50€) e os indulgentes sticks de mozzarella (4,90€).
A cada pedido, é possível reforçar o sabor com molhos extra — maionese, ketchup, molho picante, barbecue ou até molho de alho. Cada dose custa entre 0,40€ e 0,50€, permitindo personalizar a refeição.
Se há estrela no menu além dos hambúrgueres, são os milkshakes. Custam 4,90€ e vêm em sabores para todos os gostos: Nutella, Oreo, Ferrero Rocher, Kinder Bueno, M&M’s, Cappuccino, Caramelo Salgado, Frutos Vermelhos e até Ovomaltine.
As sobremesas também não ficam atrás: há sundaes (2,90€) com cobertura de chocolate ou caramelo, e cones de gelado (1,70€) que podem ser simples ou com extra de toppings.
A carta de bebidas é igualmente variada. Nos copos (2,40€ a 2,70€) é possível pedir Coca-Cola, Sprite, Fanta ou Fuze Tea. Há ainda refrigerantes em lata (2€ a 2,80€), água (1,39€), água com gás (1,99€), café (1€) e até cerveja Super Bock (2,45€).
Portugal foi o primeiro passo da Poppys fora do Brasil, mas não será o último. “Queremos crescer de forma sustentada, mantendo sempre a nossa identidade. Acreditamos que as pessoas valorizam autenticidade, simplicidade e qualidade — é isso que oferecemos”, reforça Lucas.
Para o fundador, o segredo do sucesso está em não complicar. “No fim do dia, todos querem um hambúrguer saboroso, rápido e a um preço justo. O resto é só conversa. E nós dispensamos conversa: aqui é tudo sem blá-blá-blá.”
No polo universitário, a mensagem parece ter sido bem recebida. Em pouco tempo, o restaurante tornou-se ponto de encontro para almoços rápidos e jantares descontraídos entre amigos. Uma coisa é certa: quem entra pela primeira vez dificilmente resiste a voltar.
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