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Coudie: os tops mais sexy para este verão são criados numa pequena fábrica portuguesa

O projeto de Constança Damião foi lançado no final de abril. Todas as peças podem ser encomendadas em tamanhos acima de XL.
Arrasadoras.

Quando estava no terceiro ano do curso de Medicina Tradicional Chinesa, Constança Damião, de 24 anos, começou a ter dúvidas sobre o caminho profissional que queria seguir. Sentia, como conta à NiT que “lhe faltava qualquer coisa”. Foi durante uma viagem no verão de 2019 que surgiu pela primeira vez a ideia de criar a sua própria marca de roupa. 

“A paixão pela moda foi algo que sempre esteve presente na minha vida e avancei com essa ideia, mas não tinha ainda o conhecimento necessário para montar um negócio deste tipo de raiz”, conta. O primeiro passo foi começar a estudar Design de Moda na Lisbon School of Design, no Porto, em 2020.

O que Constança queria era aprender a desenhar os seus próprios modelos, ser parte integrante da marca e perceber todo o processo do início ao fim, para poder tomar decisões informadas. Quando sentiu que estava preparada, lançou a Coudie, que chegou oficialmente ao mercado português no final de abril deste ano.

“A Coudie é uma marca de vestuário portuguesa criada a pensar na mulher moderna e na atual situação que vivemos”, explica. Este projeto com peças de roupa modernas e muito cool segue uma série de princípios éticos e sustentáveis, como a produção local, a inclusividade, a positividade do corpo e o combate ao consumo desenfreado das fast fashion.

 
 
 
 
 
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Segundo Constança, a Coudie é uma marca inclusiva. “Promovemos o respeito, a representatividade, a confiança e a positividade corporal. Qualquer pessoa deveria poder vestir o que bem entende. Somos totalmente contra a cultura de bodyshaming, ainda tão presente nos dias de hoje.” Já as coleções são sempre exclusivas e produzidas em quantidades limitadas, com a possibilidade de confeção de tamanhos maiores do que os pré-estabelecidos, que vão até ao XL.

“As nossas peças são uma mistura de um estilo clássico e minimalista e designs irreverentes, com diferentes texturas e padrões que marcam a diferença. Queremos acima de tudo criar roupa para todas as ocasiões, num universo divertido e ousado”, continua a fundadora.

É ela quem desenha todas as peças, faz a escolha dos tecidos e acompanha de perto o processo até ao produto final. A produção é portuguesa, feita numa pequena fábrica em Guimarães. “Queremos valorizar o que de melhor se faz em Portugal, fornecendo peças de qualidade a um preço justo. Mantemos um contacto muito próximo com os nossos colaboradores, pois acreditamos que as principais chaves para um negócio de sucesso são a confiança, a ética e a responsabilidade.”

Lançar um projeto em plena pandemia tem sido “desafiante”. “Refiz várias vezes os planos para arrancar com a marca e até o tipo de roupa que pretendia vender para se adequar às necessidades de conforto e versatilidade, que parecem ter vindo para ficar.” Ainda assim, reforça que todo o processo tem sido “incrível”, e acrescenta: “Não tenham medo de arriscar”.

Para o futuro, não faltam planos. À NiT, a fundadora da Coudie diz que quer implementar práticas de produção mais sustentáveis e reaproveitar tecidos desperdiçados da indústria, apoiar diversas causas sociais, começar parcerias com a imprensa, marcas e influencers e estar presente em feiras, eventos, pop-up stores e, um dia, abrir mesmo uma loja física.

Para já, as propostas da Coudie estão apenas à venda nas páginas de Facebook e Instagram, com preços entre os 34€ e os 95€, mas Constança garante que a loja online está para breve. A seguir, carregue na galeria para conhecer melhor esta marca portuguesa.

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