Há números que nos acompanham. Datas, códigos postais, senhas. Mas e se um número em particular começasse a surgir em todo o lado? É isso que acontece a Walter Sparrow, a personagem interpretada por Jim Carrey em “Número 23”, lançado em 2007. O filme do realizador Joel Schumacher chega esta quinta-feira, 1 de maio, à Netflix.
Walter Sparrow é um homem comum, casado com Agatha (Virginia Madsen), que vive uma vida sem grandes sobressaltos. Mas tudo muda no momento em que recebe um livro de presente, “Número 23”, assinado por um misterioso autor de nome Topsy Kretts.
À medida que avança nas páginas, Walter começa a identificar pontos em comum entre a história e a sua própria vida — coincidências cada vez mais difíceis de ignorar. A personagem principal do livro, Fingerling, é um detetive que investiga crimes enquanto desenvolve uma obsessão doentia pelo número 23. Começa a vê-lo em todo o lado: datas, nomes, códigos.
A certa altura, Walter começa a viver exatamente o mesmo padrão. O número 23 aparece-lhe nos aniversários, moradas, números de telefone e até em detalhes aparentemente banais. A obsessão instala-se e a fronteira entre realidade e ficção torna-se cada vez mais ténue.
O thriller de Joel Schumacher mergulha o espectador na mesma espiral de paranoia que consome a personagem principal — um labirinto psicológico onde a lógica dá lugar à suspeita e o número 23 ganha um poder quase místico.
Jim Carrey surpreendeu com uma performance que se afasta dos habituais papéis cómicos que faz. Do restante elenco fazem parte nomes como Logan Lerman, Danny Huston e Lynn Collins.
No que toca às críticas, “Número 2” foi totalmente arrasado. Mantém-se no agregador Rotten Tomatoes com uma baixíssima nota de sete por cento entre os especialistas. O número melhora na opinião do público, mas pouco mais: 52 por cento.