Apesar do nome, o Primavera Sound é descrito por muitos como “o primeiro grande festival de verão” do País. Entre os fãs do género indie, é mesmo considerado o melhor da estação e regressa ao Parque da Cidade, entre 12 e 15 de junho (quinta-feira a domingo). A edição deste anos apresenta um cartaz eclético, que abrange vários estilos e apela a diferentes públicos. Do hip hop alternativo dos Fontaines D.C. ao pop experimental e eletrónico de Charlie XCX (12 de junho), passando pelo R&B e soul da Liniker, além de artistas portugueses.
Central Cee atua na sexta-feira (13 de junho) e Jamie XX no sábado, 14 de junho. Já último dia (15) será dedicado à música eletrónica, com nomes como Catarina Silva, HAAI, Mura Masa e Paul Kalkbrenner.
O festival conta com quatro palcos, sendo o Porto o principal, com apresentações entre 16h45 e 23h15, exceto no domingo, com concertos das 15 às 21 horas. Os palcos Vodafone e Revolut vão receber artistas como Anavitória, Deftones, Carolina Durante e Capitão Fausto, com atuações a partir das 17h40 até de madrugada. Maria Reis, Klin Klop, The Dare e Surma são alguns dos nomes que vão passar pelo Palco Super Bock, com concertos agendados para as 16h35.
Além dos palcos, o recinto dispõe de diversas infraestruturas, como sete áreas sanitárias, uma zona VIP próxima do Palco Porto, 20 bares, quatro wine bars, três food trucks e um posto de primeiros socorros. O Primavera Market estará instalado no centro do recinto, com mais de 20 marcas de moda, artesanato e um estúdio de tatuagens
A abertura das portas acontecerá sempre pelas 15h30, a exceção do último dia que abrem às 14 horas. Para entrar, é necessário apresentar o bilhete válido para 2025 e trocá-lo por uma pulseira, que permite a entrada e saída quantas vezes for preciso, até à uma da manhã. Não é permitido levar objetos como capacetes, malas grandes, garrafas, latas, sprays e equipamentos profissionais de fotografia e vídeo.
O festival mantém o seu habitual bengaleiro, disponível entre as 15 horas e as 3h30. Dependendo do tamanho e volume, poderá guardar tudo o que precisar e ainda aceder aos bens quantas vezes forem necessárias.
Por razões de segurança, não será permitido entrar no Parque da Cidade com capacetes para motos, malas de viagens e outras mochilas de grande dimensão. É permitida a entrada de malas, bolsas e mochilas pequenas. Outros objetos não permitidos são garrafas, latas, sprays e aerossóis, equipamentos profissionais de fotografia e vídeo, drones e outro tipo de objetos considerados perigosos.
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Não é permitido entrar no recinto com alimentos, incluindo bebidas, sendo apenas permitidas garrafas de água de plástico de 50 centilitros sem tampa. Existem pontos de distribuição de água potável gratuitos por todo o recinto.
A oferta de restauração no Primavera Sound Porto 2025 reflete uma combinação única entre tradição e inovação. Entre as opções disponíveis, destacam-se os sabores emblemáticos da cidade do Porto, como as bifanas da Conga, francesinhas, os petiscos cervejeiros do Madureira’s e da Taberna Londrina, e os famosos cachorros.
Além destes pratos típicos serão servidas propostas contemporâneas, assinadas por chefs locais. Nos espaços dedicados exclusivamente à street food será possível experimentar desde pizzas artesanais até opções vegetarianas e saudáveis.
“Tal como nos anos anteriores, o festival manterá a utilização de copos reutilizáveis. O objetivo é promover a sensibilização ambiental e a adoção de boas práticas. Os habituais frequentadores podem trazer os copos de edições anteriores, de 25 ou 50 centilitros. O copo deste ano custa apenas 1€”, explica José Barreiro, diretor do Primavera Sound Porto, à NiP.
“Um dos nossos maiores objetivos é proporcionar a melhor experiência possível. É por isso que voltámos a investir no Porto Family Garden, um espaço muito especial no imenso verde do Primavera Sound Porto. Num mesmo local, há diferentes ambientes lúdicos e comodidades essenciais, como wc infantil e fraldário. Os menores, até aos nove anos, têm acesso livre sempre que acompanhados por um adulto e não há desculpas para todas as famílias e amigos vivenciarem o festival e a cidade”, acrescenta.
Quanto aos métodos de pagamento, o Primavera Sound Porto mantém a aposta na tecnologia. Em todos os pontos de venda, apenas serão aceites pagamentos eletrónicos (MB Way, Apple Pay ou Google Pay). Não haverá caixas ATM (Multibanco) no recinto.
Para facilitar as deslocações, a STCP disponibiliza um serviço dedicado e reforça a oferta nos dias do festival. Na Praça Cidade Salvador (Anémona) haverá um posto de venda de títulos de bordo para os autocarros e é possível adquirir bilhetes no veículo.
A linha 1M (Aliados — Matosinhos Praia) terá frequência reforçada a cada 15 minutos. As linhas 200 (Bolhão — Castelo do Queijo) e 203 (Marquês — Castelo do Queijo) serão prolongadas até à Praça Cidade Salvador, a partir das 16 horas. A linha 205 (Campanhã — Castelo do Queijo) será alargada até à Praça Cidade Salvador e terá saída do mesmo local, operando também de madrugada até Areosa, com frequência reforçada a cada 30 minutos. Já as linhas 500 (São Bento — Matosinhos Mercado) e 502 (Bolhão — Matosinhos Mercado) terão saída na Praça Cidade Salvador.
Matosinhos Sul é a estação de metro de referência para aceder ao Parque da Cidade, sendo que a linha azul irá funcionar entre as seis e a uma da manhã, durante os três dias. No recinto do Primavera Sound haverá uma Loja Andante para atendimento e venda de títulos de transporte intermodais para autocarros, metro e comboios urbanos, a funcionar das 17h30 às duas da manhã.
O Parque da Cidade fica a 25 minutos do centro do Porto, e quem optar pela bicicleta poderá deixá-la à entrada do recinto, no Bike Park.
Ainda há bilhetes à venda online. O ingresso diário custa 75€ (mais taxas) e o passe geral para os quatro dias fica por 180€ (mais taxas). As entradas VIP variam entre os 135€ (diária) e os 275€ (geral), mais taxas.