Sabemos que o verão está a aproximar-se quando começam a ser anunciados os alinhamentos dos mais diversos festivais e é nesse sentido que o Porto Blues Fest está de regresso. Nesta sétima edição, iniciada em 2017 e apenas interrompida em 2020 devido à pandemia, o festival leva nomes nacionais e internacionais do blues contemporâneo aos jardins do Palácio de Cristal e à Concha Acústica a 26 e 27 de julho, sexta-feira e sábado.
E como no Porto Blues Fest não se vive apenas de música ao vivo, tal como nas edições anteriores, o evento inclui uma ação de formação, uma parceria entre a Porto Blues Fest Scholarshio e a Academia de Guitarra do Porto. O objetivo é proporcionar a um músico jovem uma experiência única, ao participar na Little Steven Blues School em Notodden, na Noruega, onde poderá aprender, conviver e partilhar experiências com outros 40 jovens de toda a Europa.
Ainda no plano de formação, através de um workshop, será escolhido o Porto Blues Fest Best Student Award, onde é oferecida ao melhor aluno da Academia de Guitarra do Porto, a oportunidade de dividir o palco com uma das bandas que integram o alinhamento do festival. No primeiro dia do festival, 26 de julho, os concertos começam pelas 18h30 com Little Orange & Mrs. Shuffle, uma ideia comum de Sérgio Laranjo e Jorge Oliveira, dois experientes músicos do panorama do blues em Portugal. A dupla pretende transportar o público para as margens do Mississippi, onde a dor passa a ser festa, numa viagem ao passado e ao presente.
Pelas 21h30 é a vez de Wax & Boogie feat Ivan Singh, uma das melhores da cena europeia de boogie woogie. Para o Porto Blues Fest, Ster Wax e David Giorcelli (Wax & Boogie) espanhóis, juntam-se ao guitarrista argentino Ivan Singh para misturar estilos latinos do blues e a linguagem da música negra. Para encerrar o primeiro dia, pelas 23 horas, Justina Lee Brown, nigeriana, traz a sua mistura de afro, funk, soul e blues.
No segundo e último dia, 27 de julho, a noite começa com mais um grupo nacional, pelas 18 horas. Os The Dixie Boys trazem uma performance on stage típica dos anos 50, com uma mistura de rock, tanto no visual como na música, com uma festa em palco. Pelas 21h30 é a vez do britânico Dom Martim combinar a voz de artistas como John Martyn, Rory Gallagher, Van Morrison e Foy Vance, com a sua guitarra acústica. O festival encerra pelas 23 horas com o norte-americano King Solomon Hick, o fenómeno da guitarra de 28 anos de Nova Iorque.
Além dos concertos, fora do Palácio de Cristal, a organização preparou uma programação paralela e de entrada gratuita, como concertos realizados na estação de metro da Trindade, na quinta-feira, 25 de julho. Para enriquecer ainda mais a edição, o festival organiza o Mini Porto Blues Fest, concertos de blues integrados na programação do Dia da Criança, assim como espetáculos de blues no Mercado do Bolhão, também na quinta-feira, 25 de julho.
Os bilhetes para os concertos de 26 e 27 de julho já se encontram à venda online. O bilhete diário custa 25€, já o passe para os dois dias custa 35€. A estação de metro dos Aliados fica próxima do Palácio de Cristal.