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Da Guerra na Ucrânia à crise climática: está aí a World Press Photo 2023

Até ao dia 19 de novembro, pode conhecer as imagens premiadas nesta competição de fotografia jornalística. A entrada é livre.
"Prémio de Projeto de Longo Prazo", da autoria de Anush Babajanyan.

Desde 1967 que a World Press Photo (WPP) tem como principal objetivo representar grandes eventos noticiosos e momentos importantes esquecidos pela população ao longo dos anos. Na edição deste ano, os trabalhos vencedores desta famosa competição mundial alertam para algumas das questões que o mundo enfrenta atualmente, desde os efeitos devastadores da guerra na Ucrânia na população civil e a crise climática global, até ao papel que o fotojornalismo tem nestas situações.

Neste sentido, o Fórum da Maia recebeu no passado sábado, 28 de outubro, a 66.ª edição da principal competição global de fotografia jornalística e documental. A exposição estende-se até ao próximo dia 19 de novembro, domingo, com o propósito de contar as histórias mais impactantes do ano.

“As nossas exposições apresentam histórias que fazem as pessoas sentir, pensar e agir para um público mundial. A World Press Photo incentiva diversos relatos do mundo que apresentam histórias com diferentes perspetivas, para além de reconhecer e premiar os melhores em fotojornalismo e fotografia documental”, refere Mariana Rettore Baptista, comissária da fundação WPP.

A “Fotografia do Ano” vai para Evgeniy Maloletka e apresenta uma imagem emocionante da Guerra na Ucrânia, durante o cerco a Mariupol, retratando o sofrimento humano resultante da invasão russa. Por sua vez, a “História do Ano” vai para Mads Nissen, que em nove fotografias documenta a vida do povo afegão sob o regime talibã.

Já o “Prémio de Projeto de Longo Prazo” reconhece o trabalho de Anush Babajanyan, que apresenta a crise da água e a resiliência das comunidades na Ásia Central. Por último, o “Prémio de Formato Aberto” foi atribuído a Mohamed Mahdy que, em colaboração com os moradores do bairro de Al Max, Alexandria, no Egito, preserva a memória de uma vila de pescadores que vai desaparecendo rapidamente. Esta história pode também ser consultada através de um site interativo.

A exposição acontece na Maia há 24 anos e é de entrada gratuita. Pode ser visitada no Fórum da Maia, de terça-feira a domingo, das 10 às 22 horas. Se quiser conhecer a mostra, saiba que a estação de metro do Fórum da Maia fica a poucos metros do recinto.

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