No âmbito do Dia Mundial da Música, o Novo Ático recebeu dois concertos especiais para toda a família. Caso não tenha conseguido assistir, temos boas notícias. O equipamento cultural portuense preparou um programa para celebrar a música, que se estende ao longo do mês de outubro.
A iniciativa traz de volta a programação infantil à sala de espetáculos. No próximo domingo, 15 de outubro, a dupla O Som do Algodão apresenta a sessão “Que histórias conta a lua?”, direcionada para bebés e miúdos dos 12 meses aos oito anos.
Já no dia 29 de outubro, domingo, é a vez d’A Bruxa Arreganhadentes entreter os miúdos maiores de quatro anos. A partir do livro de Tina Meroto, os mais pequenos serão conduzidos a um rumo desconhecido através da experimentação sonora e as aventuras de três irmãos num bosque escuro assustador. Cada etapa é uma espécie de ritual tecido pelo próprio corpo onde tudo pode acontecer. Ambas as sessões estão marcadas para as 10h30.
A pensar no público adulto, Rogério Charraz apresentará o seu novo projeto, “Reunião de Condomínio”, em parceria com Zé Fialho Gouveia, que assina todas as letras. No domingo, 22 de outubro, pelas 18 horas, poderá ouvir este disco em forma de prédio, onde cada canção conta a história de cada uma das casas, desde o rés-do-chão até às águas furtadas. Trata-se de um trabalho com sonoridades mais urbanas, mas que mantém a sua raiz tradicional portuguesa.
“Vitorino” é um dos sons que irá ecoar na sala de espetáculos e que conta com a participação de Quim Barreiros. O mais recente single “Fado (da casa) do Professor” também está incluído no repertório. Os bilhetes para todos os espetáculos já estão à venda no Coliseu e no site do recinto.
Inaugurado em 1941, o Salão Ático foi uma referência da vida cultural da cidade, na qual se realizaram emblemáticos chás dançantes, matinés portuenses, bailes e encontros políticos. Com a reabilitação e valorização realizada em 2022, a sala ganhou novas valências e conta agora com uma programação cultural, que dá uma oportunidade às novas gerações de músicos, nacionais e estrangeiros, de mostrarem o seu trabalho. Pode deslocar-se até ao recinto de metro, pois as estações do Bolhão e dos Aliados ficam a escassos metros.