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Subam as cortinas, a nova época do Teatro Nacional São João vai começar

A peça “O Canto do Cisne” marca a estreia da nova temporada teatral na próxima segunda-feira, 11 de setembro.
Conheça o programa.

O fim do verão está cada vez mais próximo, mas nem tudo são más notícias. Se é apreciador de uma boa peça de teatro, já não falta assim tanto para subirem as cortinas, ir aos seus lugares, pois o espetáculo no Teatro Nacional São João começa já na próxima segunda-feira, 11 de setembro.

Em comunicado, o presidente do Conselho de Administração, Pedro Sobrado, afirma que é para começar sem nostalgia pelo final do verão “porque quando o teatro reabre é a primavera”. Ao todo, são sete novos espetáculos que o espaço vai exibir e como era de esperar, a celebração dos 50 anos do 25 de Abril não vai ficar de fora.

A nova temporada 2023/2024 arranca com a peça “O Canto do Cisme” da autoria de Tchékhov, interpretada pela Seiva Trupe, seguida pela peça “O Salto”, escrita e encenada por Tiago Correia. Esta vai estrear no Teatro Carlos Alberto na quinta-feira, 21 de setembro.

Poucos dias depois, numa sessão tripartida, entre o Teatro Didascália, a Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e o Teatro Nacional São João, é a vez da peça “Banthu”, dirigida artisticamente por Vítor Hugo Pontes, subir ao palco.

Seguindo o sentido de sessões tripartidas, o mês de novembro recebe três grandes estreias. “Salomé”, da autoria de Oscar Wilde e encenado por Mónica Cale, sobe ao palco no dia 2 de novembro. No dia 9, é a vez da obra “A Ascensão de Arturo Ui”, da autoria de Bertolt Brecht, encenado por Bruno Martins e “Maria Coroada” estreia no dia 23 de novembro, dirigida por Amândio Anastácio e João Garcia Miguel, autor da mesma. Dezembro traz a partir do dia 7, a peça “Um Sonho” da autoria de August Strindberg.

Para assinalar os 50 anos da Revolução dos Cravos, o Teatro estreia três peças. “Fado Alexandrino” da autoria de António Lobo Antunes, “O 25 de abril nunca aconteceu”, de Ricardo Alves, e “Grandes comemorações oficiosas do período histórico habitualmente conhecido como PREC” de Gonçalo Amorim e Rui Pina Coelho. Se quiser assistir a alguma destas peças, saiba que a estação de metro dos Aliados, de São Bento e do Bolhão encontram-se a escassos metros do teatro.

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