Depois de cerca de três meses de obras, a Fonte dos Leões, situada na Praça de Gomes Teixeira, reabriu ao público esta terça-feira, 7 de fevereiro. As principais alterações prendem-se com a poupança de água e de energia, modernizando assim a estrutura centenária.
Nestas obras de modernização, a Fonte dos Leões voltou aos seus tons originais de verde e passou a integrar mais tecnologia, num investimento de cerca de 27 mil euros. Isso quer dizer que tem um novo sistema de sensorização e monitorização para que seja mais eficiente do ponto de vista energético ou de iluminação mas também ao nível da água.
“Está dotada de melhores sistemas de segurança e salubridade e de um novo sistema de desinfeção e filtragem. A intervenção está em linha com as diferentes orientações da Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas, que o Município do Porto tem vindo a implementar”, diz em comunicado o vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, Filipe Araújo.
Entre os detalhes desta obra estão ainda a reparação dos pontos de corrosão das partes metálicas da fonte, bem como a aplicação de tinta mais resistente. Na parte do tanque, por sua vez, foi aplicado um novo sistema de impermeabilização, que é mais adequado ao tipo de clima do local. Além destes, a fonte passa a ter um sistema de iluminação multicor acionado de forma automatizada e que é constituído por tecnologia LED de baixo consumo.
“Os vários sistemas estão em comunicação 24 horas por dia, através de rede wireless, monitorizados pela Gestão de Operações da Águas e Energia do Porto, permitindo uma reação e atuação rápida ao mínimo sinal de alarme, diminuindo tempos de reação e promovendo a sustentabilidade em questões como a possível perda de água ou o consumo excessivo por avaria elétrica”, explica ainda a autarquia.
Ainda que seja conhecida entre os portuenses como Fonte dos Leões — e até dê informalmente o nome à praça, que embora sendo Praça de Gomes Teixeira é por muitos apelidada de “Praça dos Leões” —, o seu verdadeiro nome é Fonte Monumental dos Leões e a construção foi feita entre 1881 e 1886.
Em tempos, o objetivo deste mecanismo era ajudar no abastecimento da água na cidade e retirar alguma pressão à água que ia abastecer as zonas ribeirinhas da cidade. Hoje, é quase um monumento ou uma atração turística que se funde com a paisagem da Reitoria da Universidade do Porto, que fica na mesma praça.