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Discoteca Eskada encerrada pela PSP após vários atos de violência

O ministério da Administração Interna decretou o fecho do espaço de diversão noturna no Porto devido a dois anos de incidentes.
É o oitavo encerramento forçado no País.

Após sucessivas ocorrências de perturbação da ordem pública, a discoteca Eskada (na Rua da Alegria, no Porto) foi encerrada temporariamente. A interrupção do normal funcionamento do espaço de diversão noturna — por um prazo máximo de seis meses — foi determinado pelo ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.

Nos últimos dois anos, diversos incidentes como ruído, assaltos, vandalismo, atos de violência e outros desacatos levaram a Polícia de Segurança Pública (PSP) a apresentar a medida cautelar.

Entre os problemas relatados, o despacho destaca agressões que envolvem funcionários, seguranças privados da discoteca ou clientes, com muitos a precisarem de receber assistência médica após os conflitos.

“Dado o perigo de perturbação para a ordem, segurança e tranquilidade públicas, que decorre do alarme social gerado pela repetição constante dos factos relatados pela PSP”, a reabertura do Eskada “fica sujeita à adoção das medidas que a Polícia considere necessárias para a reposição das condições de segurança e do normal funcionamento da discoteca”, pode ler-se no documento, citado pelo “Jornal de Notícias”.

O ministro da Administração Interna também solicitou à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil que examine o cumprimento do espaço das normas de segurança contra incêndios em edifícios, que seja verificada a adequação da lotação prevista do espaço à sua dimensão e ao horário de funcionamento.

O Eskada é o oitavo espaço de diversão noturna obrigado a fechar devido a ocorrências perturbadoras, desde abril de 2022. A lista inclui o Bling Bling e o Sob Escuta (no Porto), o Mandarim (em Coimbra), o Krystal (em Lisboa), o Kady’s Bar (em Almada), o Dice Club (em Vilamoura) e o Club Vida (em Albufeira).

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