Já são conhecidas as três propostas finalistas para a construção da nova ponte sobre o Rio Douro, que ligará o Porto a Vila Nova de Gaia. O anúncio foi feito na passada segunda-feira, 18 de outubro, na sede da Metro do Porto.
Esta é apenas a primeira fase de seleção final para a ligação da nova linha do metro entre a Casa da Música a Santo Ovídio, que começou com 28 propostas originais. Agora, as três selecionadas têm até 18 de novembro para apresentar os seus projetos detalhados. A adjudicação deverá acontecer no início de dezembro, com o objetivo de ter a obra concluída até ao final de 2025.
No primeiro lugar ficou a proposta do consórcio liderado pelo Edgar Cardoso, Engenharia e Laboratório de Estruturas. A ideia defendida por este grupo é a de ter uma ponte integrada na paisagem envolvente, em especial da Ponte da Arrábida, ali mesmo ao lado. A proposta passa ainda por utilizar o mínimo de apoios possível nas encostas, tendo ainda assim um arco leve de betão.
De acordo com o site da Câmara Municipal do Porto, esta proposta tem um orçamento de 50,5 milhões de euros e um tempo de construção previsto de 970 dias. Integra ainda uma componente sustentável, ao prever a utilização de painéis fotovoltaicos nos carris para alimentar a iluminação da ponte.
O consórcio liderado pela Coba Consultores viu a sua candidatura ficar em segundo lugar, com um desenho de um arco com 16 metros de altura. Neste caso, tanto o orçamento, de 52,8 milhões de euros, como o tempo de construção, de 1001 dias, são superiores à outra proposta.
O terceiro lugar desta seleção provisória ficou destinado para a ideia da Betar Consultores, caracterizada por uma solução em pórtico e pilares inclinados assimétricos. Neste caso, também o orçamento e o prazo de execução são superiores — 69,2 milhões de euros e 1004 dias, respetivamente.
Para o desenho desta futura ponte, onde só vão circular o metro, ciclistas e peões, concorreram projetos de vários países. Curiosamente — e apesar de a seleção ter sido anónima —, os três finalistas são de gabinetes portugueses.
Depois desta fase, a proposta final será escolhida com base nos parâmetros qualidade de conceção (com um peso de 50 por cento), preço (20 por cento) e prazo de execução (30 por cento).
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