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Luta de centímetros: sabe qual é a companhia low cost com mais espaço para as pernas?

É caso para dizer que todos os milímetros contam. Uma das empresas que opera em Portugal não é nada generosa para quem é alto.
Cada centímetro contra.

Todos já estivemos num sítio onde sentimos que as pessoas que nos rodeavam estavam demasiado próximas, quase como se estivessem em cima de nós.

A invasão do que definimos como espaço pessoal causa bastante desconforto: é um território privado, íntimo e exclusivo que não diz respeito a mais ninguém. Idealmente, tentamos manter uma distância entre um a três metros de outras pessoas, mas há casos em que esse afastamento é impossível. Quando estamos num avião, por exemplo, o nosso espaço pessoal é completamente invadido pelos outros passageiros. Não há desconforto maior do que estar a levar pontapés e puxões de cabelo de quem está no assento de trás ou ver o braço do vizinho no apoio que nos pertence. E pior: quando decidem reclinar os bancos e deixam-nos quase sem espaço para respirar.

A juntar a isto, quem tem mais de 1,75 metros de altura, sabe o que sofre quando passa horas num avião onde praticamente não tem espaço para esticar as pernas nem os braços — um sofrimento partilhado com quem não é tão alto e gosta de se mexer. É caso para dizer: o tamanho importa. Mas nem todos têm a possibilidade de pagar um lugar premium e mais confortável em classe executiva. 

Regra geral, nos aviões das companhias aéreas low cost os lugares dos passageiros costumam ser mais estreitos e desconfortáveis. O objetivo é rentabilizar o espaço da aeronave e o lucro da companhia. Os bilhetes são mais baratos, é certo, mas as nossas pernas e costas não agradecem. 

Embora muitas vezes seja difícil distinguir entre as distâncias dos assentos — sobretudo porque não costumamos levar a fita métrica para o avião — há companhias de baixo custo que se destacam, tanto pela positiva como pela negativa. Afinal de contas, todos os centímetros a mais ou a menos —, seja em comprimento ou largura, — contam. 

Para o ajudar a escolher os próximos voos, a NiT foi à procura das dimensões dos lugares económicos das companhias aéreas low cost que mais operam em Portugal e em mais do que um aeroporto no País. É o caso das conhecidas easyJet, Ryanair e Vueling, mas também da Norwegian (que voa para Oslo, Copenhaga e Estocolmo) da Transavia, que tem rotas para os Países Baixos e França, ou a Wizz Air, que tem ligações diretas a Itália, Áustria e Reino Unido.

Todas são low cost, mas existem, de facto, diferenças significativas nas distâncias entre os bancos. Ou, para sermos mais precisos, a distância entre a mesa (recolhida) no banco à nossa frente e o sítio onde encostamos as costas, no nosso banco, portanto. Já relativamente à largura dos assentos, as dimensões são bastante semelhantes.

Vale assinalar que as distâncias e medidas dependem também da origem da companhia aérea: se for uma empresa com baseada nos países nórdicos, por exemplo, onde, em média, as populações são mais altas, o espaço que oferecem será maior. Por outro lado, se a empresa operar num mercado onde os passageiros são tendencialmente mais baixos, o espaço para as pernas, por exemplo, será tendencialmente menor.

Entre as low cost que operam no mercado português, há uma que se destaca — e não é por bons motivos. Trata-se de companhia oferece ligações diretas, a partir de Portugal, para Viena, Roma ou Belgrado, mas não é nada generosa para quem tem pernas compridas: tem apenas 71 centímetros entre os bancos, um número muito abaixo da média nesta categoria, sendo que cada banco tem 43 centímetros de largura.

De seguida, carregue na galeria para descobrir quais são as companhias aéreas de baixo custo a operar em Portugal com mais e menos espaço para as pernas.

 

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